Post motivacional, ou nem tanto assim!

Hoje eu acordei boba, simples assim, boba mesmo, com um sorriso indecifrável de quem é feliz - quase - sem motivos, tanto tempo que não apareço por aqui para deixar meus "breves" pensamentos e minhas singelas palavras, senti falta do meu cantinho do desabafo, mas tem me acontecido tanta coisa, que não sei por onde começar, aliás não sei nem se vou começar - ainda não consegui achar o intuito maior para narrar aqui minhas histórias, frustrações, romances, sorrisos, choros, dores e felicidades.

Mas como "primeiro passo" resolvi relatar a sensação que toma conta do meu corpo nesta exata quinta-feira [eu acho que ainda existe hífen nessa budega de palavra - ah e não me condenem, eu prefiro colchetes do que parentes] 27/08/2009, a noite passada foi de um contentamento único e duplo - é eu sei ficou controverso isso - nos últimos dias tenho confundido muiiito dor e sorrisos, lágrimas e suspiros, felicidade e raiva, tristeza e calmaria, sempre fui assim de sentir diversos sentimentos em um único fato, mas nunca soube distingui-los e agora eu começo aprender a diferenciá-los, dedicar-lhes a devida importância e expressá-los da maneira que mais me convém, acredito que seja a idade, a "amadurecência", o conhecimento e as novas fases de minha pequena vida.

Com o passar do tempo a gente aprende que não vale à pena se esconder ou se revelar, dependendo da questão, por essas e por outras comecei e me desvencilhar de meus medos e encará-los de frente, comecei a reprimir certas vontades em favor de terceiros com a lúcida ideia de que o mundo não é só meu, o meu mundo é só meu, mas não envolve só a mim, por isso comecei a abrir mais a minha mente para além do que os meus olhos podem enxergar, comecei a sentir, ver, ouvir e viver também com o meu coração, o corpo nos dá sinais precisos daquilo que precisamos e queremos, mas quase nunca nos damos conta desses sinais e os deixamos guardadinho dentro de um lugar quente em nosso interior, porém certas vezes quando nos damos conta desses "sinais" percebemos que eles já se tornaram sintomas de uma dor e passam a nos machucar de forma imprecisa, sem nos dizer onde dói mais, ou então onde podemos estancar nossas feridas para manter o sorriso!

E são nessas horas, ou nessas fases de nossa vida que devemos encontrar um equilíbrio entre a nossa razão e a nossa emoção para não nos permitirmos sofrer tanto por cousas que não nos apetecem tanto quanto imaginamos ou gostaríamos.

Minha felicidade ou bem estar físico, "emocional" e espiritual se deve a esse equilíbrio que aos poucos começo a encontrar, mas não adianta, como uma coisa sempre puxa a outra, eu me vejo feliz, mas é uma felicidade provocada por coisas diferentes que, somente quando se encontram em mim se completam, quando fora de mim são como água e óleo e não se permitem andar juntas. Com calma, tempo e inspiração eu conto a razão de todos esses sorrisos, essas palavras, essa felicidade e estes fatos que se fazem presente diariamente em meus sonhos!

Gostaria de encerrar este post de "sobrevivência" com um conselho do tipo: "Se você tem um amor, se jogue sem pensar duas vezes", mas, como isso não é do meu feitio, eu apenas digo se você tem um amor, uma desilusão, ou assim como eu, uma razão maior que o próprio ser, viva procurando motivos para sorrir, motivos para não descontinuar as batidas do seu coração e motivos para acelerar o funcionamento dos seus pulmões, ou seja, viva procurando motivos para viver, independentemente da felicidade ou da tristeza!