terça-feira, 16 de dezembro de 2014

E ao 5º mês...

No domingo último eu pretendia te mandar esta música e minhas palavras, mas a ressaca, algumas adversidades e a armadilha do destino nos fez esquecer que data era 14/12/2014...

Mas eu não deixei passar em branco no meu pensamento, nem as palavras, muito menos o desejo de te fazer ouvir essa música e te fazer acreditar que essa letra, esse som e melodia deliciosa de dançar a duas é tudo o que penso e quero!

Todos os dias eu só sei pensar que não há nada mais lindo do que a realidade de te ter nos meus dias, nos últimos completos e mais felizes meses vividos até aqui.

Quando paro para fazer as minhas retrospectivas mentais não acredito que demos todos estes passos largos, felizes e apressados, passos estes que nos trouxeram tão longe e nos dão muito gaz para irmos ainda mais além.

Você é linda, e não há nada mais lindo do que ter sua beleza para mim, só para mim.

Você surgiu como uma estrela cadente, realizando tudo o que eu já havia pedido a tantas outras estrelas que eu já vi cair e me mantém iluminada desde muito antes do primeiro beijo, do meu primeiro pedido de namoro <3 Tudo passou tão rápido, lindo e leve como você. Obrigada por receber o meu amor, obrigada por me aceitar, obrigada por me adoçar os dias, por me felicitar a vida, por preencher tudo ao meu redor. Obrigada meu amor, mon'amour, mine!!!! Mais uma música para chamarmos de nossa: Léo Fressato - Não Há Nada Mais Lindo "...Eu tenho você!"

sábado, 13 de setembro de 2014

Sobre perturbações

Nossa! Não sei nem expressar, em tempo de vida, quanto tempo faz que eu não venho aqui. E quando digo tempo de vida quero, na realidade, dizer quanto eu já vivi até, desde a última vez que postei, aqui. Taaanta coisa mudou de verdade! Não sou a mesma Carolina desde que comecei o blog, mas sou MENOS AINDA a mesma Carolina que escrevia em fevereiro de 2013, tentar descrever quantas e como foram as mudanças seria idiota da minha parte, eu nunca conseguiria lembrar e anotar em tópicos tudo o que mudou em mim e o que me mudou no último ano e meio.
Físico e sentimento em nada se comparam ao que eu era antes desse tempo transcorrido. Eu paro olho o que escrevi realinho meus pensamentos, rio chacoalhando meu ombro direito e me dou conta de que eu não vim escrever que mudei ou como foi isso, nem vim pra falar do passado muito menos contar detalhes da minha vida....
Vim escrever para aliviar um pouco a minha cabeça tão cheia, pesada e quente. Tentar aliviar meus nervos e acalmar meus sentimentos, afim de evitar descarregar tu-do em cima de quem não merece e não tem nada relacionado ao que está me acontecendo, e eu sequer posso fazê-lo com as pessoas - cuja infelicidade é exorbitante - que me provocam tudo o que estou pensando e sentindo.
Talvez seja só a tpm, talvez seja o inferno astral, talvez seja o aniversário que está cada vez mais próximo (cuja data não gosto), talvez seja a ideia de uma nova idade que me estremece quando penso que envelheci e nem me dei conta, talvez a falta de sucesso nos milhares de planos que eu faço só com amor à ideia de que eles deem certo, talvez seja a falta de jeito para lidar com as decepções, ou a falta de jeito para lidar com as frutrações, talvez seja o fato de eu não ser igual a todo mundo, talvez seja o desejo de querer amar mais do que sou capaz (justamento igual às outras pessoas, talvez seja porque eu não fale tudo que tenho vontade, talvez seja o fato de repetir muito as palavras ou ter que parar pra pensar em mais um talvez pra assim engrandecer o rol de desculpas por eu me permitir me sentir assim e fazer o tanto de coisas erradas que ando fazendo, mesmo as corretas ainda sendo maiores e se sobressaírem às antônimas.
Esse meu mundo carregado de "talvezes" me anulam enquanto me falta vontade pra sair da bolha, de novo. Tenho medo de voltar a ser aquela Carol introspectiva que não via nos humanos ao redor um bom motivo para viver e conviver com eles.
Tenho um amontoado de atividades a realizar, muita coisa a estudar, minhas coisas então mais bagunçadas e confusas que meus pensamentos, preciso comer, me exercitar e achar meios de fazer uma pessoa feliz antes que ela desista de mim.
Estou num momento ótimo - visto de fora - em que tudo o que desejei verdadeiramente de coração aconteceram, mas ainda assim sabe... Parece que a Teoria de Maslow é mesmo real porém infeliz com os seres humanos, inclusive eu. Eu quero mais, só que agora não tenho uma ideia concreta do que realmente quero. Minha vontade de sorrir e não sentir raiva, quero ser leve e livre desses maus sentimentos que ocupam-me a cabeça e o coração.
O dia virou noite em questão de minutos lá fora - e dentro de mim também -, o Phill Veras e o musicoteca me fazem uma companhia adoidada me relaxando e me inspirando, junto com esse teclado macio que me induzem a digitar, escrever e externizar numa facilidade absurda. Avaliando melhor a situação nem me dou conta de tudo o que estou escrevendo, meu corpo e parte do cérebro estão aqui tentando agrupar essas frases de maneira coerente e racional enquanto a outra parte parece que me observa assim de longe, enquanto faço tudo isso, tentando refletir sobre o que realmente me acontece e torcendo pra que eu não tenha erro algum de português nesse texto que tá ficando gigante enquanto rio das minhas viagens mentais.
Não tenho problema metal. Juro. Ou talvez essa seja a razão de tudo.
Ontem foi um bom dia com maus acontecimentos e isso pesa demais sobre mim e meus sentimentos hoje. A semana foi de novidades, porém EXTREMAMENTE puxada e cansativa, construir uma nova rotina baseada no desconhecido é demasiado difícil. Machucar os outros de forma natural e não intencional também. Tenho me esforçado muito para não magoar nem machucar as pessoas que escolhi para estarem ao meu lado, mas assim...
A única coisa que sei é que preciso cada vez mais de um psicólogo logo. Sei também que queria poder morar em 2014, porém pular o trio de meses que vai de agosto a outubro.
Só queria estar com você agora - e sei o quanto você queria isso também - mas não seria uma boa companhia e não te faria bem algum, igual a ontem.
Queria te fazer só o bem e te provocar só amor. Queria muito evitar ser silenciosa, dualista, intransigente e exigente.
Você não merece essas coisas todas. Queria também não sentir tanta raiva de certas partes da sua vida e gostaria muito que fossemos só eu e você e o meu mundo.

Adoraria não me sentir tão perturbada e não passar essa imagem de inconstância e más coisas.
Não queria ser uma Carolina melhor, porque ainda assim eu seria uma Carolina cheia disso tudo descrito acima porém com sorriso mais fácil.

Queria, mesmo, era não ser uma Carolina.