quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quando seu mau humor amanhece tão denso, mas tão denso que você acha que consegue sentir seu sabor de fel, pensa que conseguiria até cortá-lo com uma faca de serra sem ponta e quando menos espera se vê em lágrimas escutando Shakira, é. Tá fácil pra ninguém!
Seu corpo todo treme numa vontade insuportável de correr e se esconder numa biblioteca só pra não ter que ouvir nada, muito menos ver qualquer alguém que seja do seu convívio.
Só penso que isso precisa acabar logo, porque olha, essa é a crise mais intensa dos últimos seis meses, não tô sabendo administrar nem reagir, não quero que meu corpo responda por um desequilíbrio hormonal e mental temporário.
Hoje é dia de segurar as opiniões e medir muito bem as palavras usadas, espero DEMASIADAMENTE que essa situação não seja uma prévia da sensibilidade absurda do momento, porque né, mau humor crônico até vai, mas carência? Aí não, prefiro uma daga na minha jugular a ficar mendigando sentimentalismo alheio por aí, fato!
Sorte ou paciência?
Na dúvida, dose dupla dos dois, por favor!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Blusa rosa em tarde de domingo
Pés pequenos e brancos
Pele macia, hidratada, tocada.
Cor alva, que dói no sol, os olhos
Voz doce, que me acaricia os ouvidos.
Sorriso de luz, me ilumina em tudo,
Mãos de fada, de fazer dormir e
Muito bem acordar!
Uma calma admirável
Palavras bonitas e bem empregadas.
Um cheiro de quero mais, quero sempre mais.
Seu espírito, aparentemente
Tão lindo e límpido
Uma vida, vinda, que renovou outra
Não procure por tempo, nem respostas.
Gozar a presença, as investidas
Dançar à luz do seu sol
Jamais esquecer a lua mais bela
Mais laranja, e mais linda de todas.
Desejar por sempre que os dias voltem
Para revivê-los, ou que avancem...
Para então
Reencontrá-la,
Tocá-la,
Beijá-la,
Absorvê-la,
Sorrir-lhe,
Capturá-la num piscar de olhos.
E assim então viver o que
Se espera de um romance,
Nada ou muito,
Imprevisível.