quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Não pareceria estranho... Se não fosse estranho!

Isso tudo são hormônios e histórias mal resolvidas... Passado, presente tudo se mistura dentro da minha cabeça me deixando louca, me fazendo parecer louca.
Isso tudo são hormônios, em grande quantidade, aos muitos, aos milhares, aos milhões, daqueles que te fazem subir pela parede... Instintivamente os hormônios me tiram daqui, só não sei se abrem ou se fecham meus neurônios...
Não deveria ter te falado aquilo, mas agora já falei e não sei como reverter, como consertar e fazer você ver na realidade era aquilo mesmo que eu queria te dizer, só que sem àquelas palavras...

Ah esses hormônios...
Sabonete cheiroso, um perfume que tem a sua marca, cabelo diferente que desperta as atenções, corretivo, base, rímel, blush, sombra, brilho... E uma nova maneira de disfarçar tudo aquilo que você realmente sente aqui dentro.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quanta vida nessa minha cabeça.... Parece até mentira que eu consiga pensar em tanta coisa ao mesmo tempo, mas acho que carrego uma outra vida dentro do meu cérebro. Minha cabeça dói diária e eternamente, talvez seja psicológico, talvez seja físico, talvez seja sentimental, talvez seja transcendental ou talvez seja apenas loucura mesmo.
Quero me livrar de algo que não sou eu, quero me limpar desses resquícios de irrealidade , quero voar de braços abertos até encontrar os seus a me confortar, mas antes preciso me desvencilhar desses pares de outros braços que me seguram e me prendem no lugar, no mesmo lugar de sempre...
Estes sonhos têm me feito muito mal e muito bem simultaneamente, mas não tenho conseguido chegar à conclusão do porquê deles, sei que deve ser algum sinal, mas seria um sinal de partida, ou um sinal de alerta para eu não partir e procurar minha felicidade no interior desse mundinho mesmo?
são ideias, palavras, vontades que vão e que vem com uma rapidez incrível, quando já estou quase decorando o que quero de verdade vem algo colorido e me faz esquecer tudo o que se passava na minha cabeça nos cinco minutos anteriores.
Até antes de ontem eu te queria por pelo menos o resto dos meus eternos dias, foi eu deitar e me deparar com a nossa/minha realidade que abriu-se um buraco no meio dos meus planos e lá estava eu me visualizando sozinha no meio da multidão curtindo aquilo que eu sempre gostei até antes de deixar de ser sozinha. E depois o que eu li, vi e descobri fez tudo parecer ainda mais grandioso o seu erro - na minha visão - a minha vontade de voltar a ser sozinha e a lógica inexistente de nós ainda insistirmos nisso tudo.
O estranho é que quando acaba a gente faz de tudo para não deixar chegar ao fim e lá estamos nós, de volta, de volta a nós mesmos e ao ciclo que comanda essa coisa toda chamada relacionamento.
Seria amor? Costume? Medo do há por vir? Porque não existir uma definição para tudo isso hein? Por que tantas dúvidas e nenhuma resposta? Como prometi para mim mesma, será uma decisão para um caminho - quase - sem volta acho que é por isso que tenho me dado tanto tempo para pensar, para não erra, ou pelo menos tentar a escolha mais correta.
Não escrever mais para você, não escrever mais pensando em você, não sonhar mais com você, não te encontrar mais em meus devaneios mas mesmo assim não conseguir acordar ou dormir sem instantaneamente procurar o celular para te contatar.
Queria tanto que você conseguisse se afastar de mim aos poucos, queria que conseguíssemos fazer isso juntos, não quero tua raiva, mas sim a sua compreensão, queria/quero que você entenda que eu de forma alguma te machucar quero, e mentir também. Me deixe voar e voe comigo sem bicos de desgosto, palavras de malcriação, olhares desaprovadores de raiva e sim voe comigo na direção contrária me deixando de presente este teu sorriso lindo que por tanto tempo me tem acompanhado. Eu te amo, te tenho sentimento verdadeiro, claro, forte e único. Você será sempre único, entenda, não sofra e não me deixe sofrer.
Não me interpele por qualquer vírgula deste texto entenda o que quiser, porque nem eu mesma consigo entender o que escrevo, o que penso, o que faço, o que sinto, sei apenas que é assim!