quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sobre nada demais...

Hoje me deu uma vontade insubstituível de escrever, postar, mas não poderia ser em qualquer lugar, tinha que ser aqui, a vontade era de Blogar!!
E coincidentemente, ou não, semana que vem fará um ano desde a minha última postagem. E, ORRA, como as coisas mudaram de lá pra cá...
Absolutamente TUDO MUDOU!
Há tempos venho querendo vir aqui conversar comigo mesma, me escrever cartas para me ler depois, mas tenho evitado, até porque muitas das coisas sobre as quais tenho desejo de falar são sobre as MUDANÇAS que me atropelaram, o que tenho sentido em relação às essas mudanças e a forma como minha mente não tira o foco dos pensamentos sobre as coisas que não são mais como antes.

Eu me segurei para não falar sobre o que mudou, porque são coisas das quais quero me livrar, esquecer que aconteceram, não quero falar sobre, não quero eternizar com palavras escritas e muito menos quero postar aqui que sempre foi o meu melhor cantinho. Falar das mudanças seria o mesmo que falar sobre as pessoas que as provocaram e hoje eu quero falar sobre mim, apenas!

Resolvi escrever ao som de Hotline Bling, do Drake. Não é de hoje que eu amo, mas tem algumas semanas que descobri essa música, essa letra e como essa canção descreve esse momento da minha vida. Resolvi escrever hoje por há meses eu não consigo parar de sorrir/rir/gargalhar por todas as coisas boas que me ocorreram em 2015. Quem me conhece há tempos pode até achar que é demagogia o que digo e é por isso que não falo isso para eles. Digo pra mim, digo aqui: Este foi o melhor ano da minha vida!

Todas as histórias, as experiências, os desejos realizados, as vontades atendidas, todos os planos concluídos com sucesso, essa leveza, essa paz na alma - sem nenhum tom de clichê -, essa coisa boa que sinto todos os dias ao acordar e ao dormir e saber que eu posso olhar em volta e descobrir que isso não dependeu de ninguém, de nenhuma pessoa em específico para acontecer. São as mesmas pessoas, as mesmas situações mas a Carol que esteve envolvida não é a mesma.

Pela primeira vez depois de uns 7 anos eu optei por ESCOLHER ao invés de ser ESCOLHIDA. Eu mudei minhas escolhas e consegui atingir coisas e pessoas num raio de alcance muito maior do que o já imaginado.
Eu mudei alguns ares, alguns sorrisos, me desvencilhei/afastei de algumas pessoas controladoras e me tornei mais forte a influências externas.
Aquela foto do perfil do blog mudou TANTO, que socorro.

Meus prazeres e minhas paixões são outras e me fazem muito mais feliz. Crescer me fez bem, e me fiz crescer e me fiz bem. Não foi o que as outras pessoas me fizeram, foi sim o que eu sou/fui capaz de fazer por mim mesma nesses últimos meses.


Eu sei do que eu preciso, do que eu não preciso e melhor, de quem eu não preciso de jeito nenhum!

Eu sei que não tenho nenhuma paixão no peito, muito menos estou amando. Aliás amor é algo que eu não sinto há pelo menos 4 anos e não me julgo uma pessoa triste por isso.

O que tenho sentido ultimamente talvez nem tenha nome, mas me faz bem, muito mais bem do que muitos dos "amores" que recebi ao longo da vida.

Conhecer você foi a melhor forma que eu poderia ter encontrado para me reconstruir depois de tudo. Olhar pra você e dizer "Eu quero" e ser correspondida me preencheu de maneira única. Encontrar em você uma forma de relação que eu sempre quis com todas as outras pessoas que já passaram por mim me fez acreditar de novo nas pessoas e no coração sem obrigação, sem algema, só com o desejo e o sentimento de que não precisa de nomes ou regras para ser como a gente quer.

Você nunca vai saber de tudo isso ou da revolução que provocou no meu universo, e eu nem consigo te mostrar meu sorriso todos os dias. Realmente não é nada demais, mas depois de quase seis meses acho que está na hora de admitir que é sobre as coisas que não nos representam nada demais que devemos dissertar e discutir e incluir em nossas vidas!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

E ao 5º mês...

No domingo último eu pretendia te mandar esta música e minhas palavras, mas a ressaca, algumas adversidades e a armadilha do destino nos fez esquecer que data era 14/12/2014...

Mas eu não deixei passar em branco no meu pensamento, nem as palavras, muito menos o desejo de te fazer ouvir essa música e te fazer acreditar que essa letra, esse som e melodia deliciosa de dançar a duas é tudo o que penso e quero!

Todos os dias eu só sei pensar que não há nada mais lindo do que a realidade de te ter nos meus dias, nos últimos completos e mais felizes meses vividos até aqui.

Quando paro para fazer as minhas retrospectivas mentais não acredito que demos todos estes passos largos, felizes e apressados, passos estes que nos trouxeram tão longe e nos dão muito gaz para irmos ainda mais além.

Você é linda, e não há nada mais lindo do que ter sua beleza para mim, só para mim.

Você surgiu como uma estrela cadente, realizando tudo o que eu já havia pedido a tantas outras estrelas que eu já vi cair e me mantém iluminada desde muito antes do primeiro beijo, do meu primeiro pedido de namoro <3 Tudo passou tão rápido, lindo e leve como você. Obrigada por receber o meu amor, obrigada por me aceitar, obrigada por me adoçar os dias, por me felicitar a vida, por preencher tudo ao meu redor. Obrigada meu amor, mon'amour, mine!!!! Mais uma música para chamarmos de nossa: Léo Fressato - Não Há Nada Mais Lindo "...Eu tenho você!"

sábado, 13 de setembro de 2014

Sobre perturbações

Nossa! Não sei nem expressar, em tempo de vida, quanto tempo faz que eu não venho aqui. E quando digo tempo de vida quero, na realidade, dizer quanto eu já vivi até, desde a última vez que postei, aqui. Taaanta coisa mudou de verdade! Não sou a mesma Carolina desde que comecei o blog, mas sou MENOS AINDA a mesma Carolina que escrevia em fevereiro de 2013, tentar descrever quantas e como foram as mudanças seria idiota da minha parte, eu nunca conseguiria lembrar e anotar em tópicos tudo o que mudou em mim e o que me mudou no último ano e meio.
Físico e sentimento em nada se comparam ao que eu era antes desse tempo transcorrido. Eu paro olho o que escrevi realinho meus pensamentos, rio chacoalhando meu ombro direito e me dou conta de que eu não vim escrever que mudei ou como foi isso, nem vim pra falar do passado muito menos contar detalhes da minha vida....
Vim escrever para aliviar um pouco a minha cabeça tão cheia, pesada e quente. Tentar aliviar meus nervos e acalmar meus sentimentos, afim de evitar descarregar tu-do em cima de quem não merece e não tem nada relacionado ao que está me acontecendo, e eu sequer posso fazê-lo com as pessoas - cuja infelicidade é exorbitante - que me provocam tudo o que estou pensando e sentindo.
Talvez seja só a tpm, talvez seja o inferno astral, talvez seja o aniversário que está cada vez mais próximo (cuja data não gosto), talvez seja a ideia de uma nova idade que me estremece quando penso que envelheci e nem me dei conta, talvez a falta de sucesso nos milhares de planos que eu faço só com amor à ideia de que eles deem certo, talvez seja a falta de jeito para lidar com as decepções, ou a falta de jeito para lidar com as frutrações, talvez seja o fato de eu não ser igual a todo mundo, talvez seja o desejo de querer amar mais do que sou capaz (justamento igual às outras pessoas, talvez seja porque eu não fale tudo que tenho vontade, talvez seja o fato de repetir muito as palavras ou ter que parar pra pensar em mais um talvez pra assim engrandecer o rol de desculpas por eu me permitir me sentir assim e fazer o tanto de coisas erradas que ando fazendo, mesmo as corretas ainda sendo maiores e se sobressaírem às antônimas.
Esse meu mundo carregado de "talvezes" me anulam enquanto me falta vontade pra sair da bolha, de novo. Tenho medo de voltar a ser aquela Carol introspectiva que não via nos humanos ao redor um bom motivo para viver e conviver com eles.
Tenho um amontoado de atividades a realizar, muita coisa a estudar, minhas coisas então mais bagunçadas e confusas que meus pensamentos, preciso comer, me exercitar e achar meios de fazer uma pessoa feliz antes que ela desista de mim.
Estou num momento ótimo - visto de fora - em que tudo o que desejei verdadeiramente de coração aconteceram, mas ainda assim sabe... Parece que a Teoria de Maslow é mesmo real porém infeliz com os seres humanos, inclusive eu. Eu quero mais, só que agora não tenho uma ideia concreta do que realmente quero. Minha vontade de sorrir e não sentir raiva, quero ser leve e livre desses maus sentimentos que ocupam-me a cabeça e o coração.
O dia virou noite em questão de minutos lá fora - e dentro de mim também -, o Phill Veras e o musicoteca me fazem uma companhia adoidada me relaxando e me inspirando, junto com esse teclado macio que me induzem a digitar, escrever e externizar numa facilidade absurda. Avaliando melhor a situação nem me dou conta de tudo o que estou escrevendo, meu corpo e parte do cérebro estão aqui tentando agrupar essas frases de maneira coerente e racional enquanto a outra parte parece que me observa assim de longe, enquanto faço tudo isso, tentando refletir sobre o que realmente me acontece e torcendo pra que eu não tenha erro algum de português nesse texto que tá ficando gigante enquanto rio das minhas viagens mentais.
Não tenho problema metal. Juro. Ou talvez essa seja a razão de tudo.
Ontem foi um bom dia com maus acontecimentos e isso pesa demais sobre mim e meus sentimentos hoje. A semana foi de novidades, porém EXTREMAMENTE puxada e cansativa, construir uma nova rotina baseada no desconhecido é demasiado difícil. Machucar os outros de forma natural e não intencional também. Tenho me esforçado muito para não magoar nem machucar as pessoas que escolhi para estarem ao meu lado, mas assim...
A única coisa que sei é que preciso cada vez mais de um psicólogo logo. Sei também que queria poder morar em 2014, porém pular o trio de meses que vai de agosto a outubro.
Só queria estar com você agora - e sei o quanto você queria isso também - mas não seria uma boa companhia e não te faria bem algum, igual a ontem.
Queria te fazer só o bem e te provocar só amor. Queria muito evitar ser silenciosa, dualista, intransigente e exigente.
Você não merece essas coisas todas. Queria também não sentir tanta raiva de certas partes da sua vida e gostaria muito que fossemos só eu e você e o meu mundo.

Adoraria não me sentir tão perturbada e não passar essa imagem de inconstância e más coisas.
Não queria ser uma Carolina melhor, porque ainda assim eu seria uma Carolina cheia disso tudo descrito acima porém com sorriso mais fácil.

Queria, mesmo, era não ser uma Carolina.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Minhas cascas tricaram

Queria muito encontrar o caminho certo na vida pra aprender a apenas deixar as coisas de lado, e não deixá-las me abalarem.
Queria muito ser dessas pessoas que não se influenciam por pouca coisa e seguem tranquilas.
Queria muito não me ofender com quase nada.
Queria muito ouvir/vivenciar as coisas e aprender a esquecê-las.
Queria muito não guardar cada centímetro de fato que me ocorre numa caixa de titânio.
Queria muito que meu cérebro não memorizasse cada palavra que meu ouvido absorve, quando o assunto sou eu.
Queri muito não saber na prática o significado e existência da palavra rancor.
Queria muito deitar na cama, numa noite quente como esta, e conseguir evitar que maus pensamentos e más lembranças me assombrassem a ponto de não me permitir deitar a cabeça no travesseiro atrás do preciso e precioso descanço.
Queria muito não ser revestida de fortaleza e autoconfiança "inabaláveis"
Queria muito que essa força e confiaça que eu transpareço às pessoas não me deixassem vulneráveis e possibilitasse que elas me machucassem profunda e internamente quando por fora eu ainda pareça intacta.
Queria muito que essas mesmas pessoas aprendessem a "hora de parar", porque por mais que eu não demonstre, as coisas aqui dentro dóem e sangram.
Queria muito não me sentir fraca a ponto de chorar com cada frase que me vem à mente proferida por estas pessoas.
Queria muito que de alguma forma elas soubessem que SIM eu sou frágil, sou carente, sou passível de feridas n'alma e guardo tudo pra depois me torturar incessante initerrupitamente.


Doí saber que seu cabelo não é melhor que o da fulana, dói mais ainda ouvir isso de quem diz amar você todinha.
Dói saber que você não é tão boa quanto pensa, dói mais ainda ouvir isso de quem diz te querer bem a todo momento.
Dói saber que o posto de mais inteligente nunca será ocupado por você, dói mais ainda ouvir isso de quem mais elogia seu cérebro.
Dói saber que voce não é boa o suficiente pra fazer uma pessoa feliz ao seu lado, dói mais ainda ouvir isso de quem insiste em ficar ao seu lado quando você pede - com dor no peito - pra que vá embora porque já tem consciência da sua insuficência do começo da frase.
Dói saber que não sou a melhor filha, dói mais ainda ouvir isso da pessoa - que você credita tudo o que é - que mais te compara à grama do vizinho.
Dói saber que seus atributos físicos são facilmente comparados e diminuídos em relação a pessoas que te deixam fraca, dói muito mais ouvir isso de quem você não abre a boca para apontar os defeitos porque ama.
Dói saber que você só está escrevendo isto a essa hora e aqui porque não tem ninguém em quem possa chegar e contar tudo o que se passa em sua cabeça pois com certeza ouvirá em troca outro monte de críticas, quando não, rebatimento e motivos didáticos que expliquem tudo o que já foi explanado neste texto e ouvido pela cabeça que guia essas mãos.


Tudo isso dói, corta, sangra e nao cicatriza.
A cada nova página desse livro macabro sempre aberto na minha cabeça as feridas voltam a queimar e revivem o peso, a dor e o pesadelo de ser quem sou.
Parece que é fácil dizer que me ama mas sempre ter um pontinho negativo pra me apontar, sempre ter alguém melhor do que eu pra apontar e me mostrar que eu não sou a melhor em nada...


Se uma pessoa está comigo eu exijo sim que ela esteja pra mim e apenas comigo.
Sou egoísta.
Não gosto de dividir.
Mas não no sentido pejorativo da palavra.


Se realmente todas as pessoas do mundo são tão melhores do que eu, ME DEIXE. Não precisa falar, nem explicar. Apenas me deixe.
Invente uma desculpa boba e peça pra eu não ir atrás. Vá você atrás daquilo que julgas melhor, mas não me pintes pior que elas só pra te satisfazer.
Eu não preciso disso.
Não cheguei até aqui sem vocês, mas se for separar e frações eu não creditaria nem 20% a cada um de vocês.
Se eu não me mostrasse tão forte e/ou autoconfiante nem com todos vocês me carregando na mão eu estaria aqui hoje.


Muitos podem até dizer que isso é lei de ação e reação, que eu não fico tão atrás assim na hora de criticar as pessoas.
Eu critico sim, mas nunca o fiz por impulso.
Todas as minhas atitudes são reações de provocações.
Se as pessoas não me ferissem antes eu nem precisaria me esquivar tendo a mesma atitude.
Nunca ataquei sem necessidade, até porque no meu campo a vida só funciona na base do contra ataque, tanto pro amor quanto pro ódio.


Eu sei que tenho que crescer e aprender que com o tempo as coisas vão embora e as feridas cicatrizam.
Mas no momento eu ainda sou uma criança, ainda sou moldada na base do imediatismo e não sei lidar com essas feridas que vão se acumulando e crescendo dentro da minha cabeça.
Espero realmente encontrar o caminho certo pra aprender a jogar tudo isso fora, antes que eu me revolte mais uma vez e saia por aí vomitando minhas dores.
Eu sei que conseguirei.


Fico até mais leve só de conseguir ter escrito tudo isso.
Esse canto não é o cantinho das declarações de amor, este é o meu canto.
E dessa vez estes sentimentos precisavam escorrer de alguma forma.
Preciso dormir, preciso relaxar, preciso aprender a relevar e viver/amar sem pesos.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Agora é só sorrir.

É hora de escrever e dar a mim mesma alguns esclarecimentos...
Tudo aconteceu tão de repente que eu ainda nem parei pra avaliar nada, e nem vou, porque eu sei que o meu sorriso é a melhor forma de medir as consequências das minhas atitudes.

Em pouco menos de um ano eu falei muuuuita coisa, muita mesmo, prometi, jurei, gritei pros 1735 ventos que me sopraram os cabelos que eu tinha certeza absoluta da minha decisão , e tinha mesmo, não nego, eu não queria, eu não ia e eu não podia mudar minha atitude naquela época nem nos meses que se seguiram...
Pra todo mundo eu dizia que não havia chances e que eu não ia voltar por hipótese alguma, era verdade. pelo menos a verdade que eu queria afirmar pra acreditar no que eu tinha feito. Pra você a história que contei foi diferente, eu disse que queria me reerguer, me reestruturar, me refazer, estávamos num ponto em que não havia evolução de nenhuma das partes, estávamos amarradas e estagnadas.
Não fui fraca por simplesmente dar as costas e ir embora, pelo contrário, eu fui forte e continuei sendo forte. Se entende minha atitude eu não sei, mas é o que tem pra hoje rs.

Só agora eu entendo que, pra que tudo evoluísse aqui dentro, você teve grande parte ativa: não vindo atrás, respeitando minha decisão e meus limites, querendo ser forte a sua maneira, e simplesmente me excluindo da sua vida - isso me doeu muito na época, te julguei muito e erroneamente - mas hoje te agradeço por isso, porque só assim consegui um bom tempo pra pensar com calma, clareza e espaço, procurar o caminho certo a seguir sozinha pra que então eu pudesse carregar alguém comigo...
Eu fiz tudo o que quis, entre aspas, e o que me deu na telha, não tenho do que reclamar e não posso nunca abrir a boca pra dizer que me arrependi. Conheci muitas coisas e pessoas, umas me fizeram tão bem, já outraas eu prefiro não citar. Me senti forte, me senti renovada, quebrei a cara, me enganei e experimentei tudo o que me fazia bem e tudo o que não quero, jamais, pra minha vida novamente.

No meio de tudo isso minha cabeça girava, girava e sempre caia nas graças do seu sorriso. Porém não por muito tempo, tentei me aproximar de maneira imparcial mas você barrou meus planos e eu te entendo perfeitamente.

Você me ajudou, me apoiou, jogou seu amor por mim longe só pra poder segurar minha mão quando eu precisei, depois soltou quando eu já podia ficar em pé e seguiu respeitando minha decisão. Todas essas vezes foram cruciais pra eu que pudesse enxergar, aos poucos, o quão certa eu estava mas mesmo assim ainda havia uma peça faltando na minha cabeça.

A cada dia que passava mais histórias sobre você chegavam, mais minha mente se alimentava de você e mais eu te seguia e observava de longe.
Eu cutuquei, eu provoquei, eu fui atrás no momento em que a coisa estava prestes a explodir dentro de mim, fiz em silêncio seguindo apenas as minhas vontades, não queria que nada me influenciasse, joguei a razão no bolso e deixei o coração agir por mim, e por incrível que pareça este músculo involuntário sabia exatamente as batidas do seu número de telefone, como te achar nas redes sociais e como pedir com todas palavras necessárias pra que você viesse ao meu encontro.

Se eu tinha alguma dúvida, as minhas reações, a tremedeira, o suor nas mãos, a veia bombeando sangue pro cérebro em velocidade absurda me deram a resposta que eu tanto esperava quando vi seu sorriso e você quase levou meu precioso braço embora.
Acho que nunca senti tanta demora pra uma sexta virar sábado a noite. Só de lembrar meu corpo treme igual. Te ver ao meu lado, olhando pra frente sem querer me encarar, nervosa sem saber o que fazer foi o melhor presente de Natal da Vida que eu poderia ter ganhado.

Ouvir sua voz, seu jeitinho, seu sorriso, o brilho no seu olhar me preencheu de uma energia tão boa que eu só poderia seguir um caminho, o seu. E desistir de querer ser a forte, me desprender de todos os estigmas da minha razão, e aceitar esse sorriso largo e sincero que a sua presença me veste.

Em um final de semana eu ganhei tudo aquilo que procurei o ano de 2012 longe de você, em menos de uma semana eu chorei e sorri com tanta intensidade e felicidade que seria necessário no mínimo uma década sozinha pra eu conseguir a metade disto!
Eu fugi, corri, conheci outros mundos mas voltei, porque você é o meu correspondente, você é a minha terra firme, você é a felicidade da minha família inteeeira refletida em mim, você é todos os meus desejos carnais e intenções sentimentais, você é o que eu tenho de melhor guardado em mim, tatuado na lembrança, no coração, você é aquilo que nunca vai embora, aconteça o que acontecer, você é quem eu confio minhas tristezas meus conflitos e tudo o que sou, você é aquilo que eu deixei livre mas morri de medo, em silêncio, que pudesse perder antes do tempo necessário pra voltar completa, inteira e da melhor maneira para sermos nós.

Você é a pessoa pra quem eu dediquei poesias e palavras no silêncio frio da madrugada, você é o calor quente das minhas lágrimas em dias de sol e chuva, você é o silêncio mais profundo e presente que eu tive, você é os trechos de músicas mais tristes e apaixonadas que eu rabisquei nos meus rascunhos por mais de trezentos dias.

Você é o arrependimento que eu disse ter tido, mas que nunca existiu na realidade, você é a minha maior mentira e minha mais completa verdade, você é o engano que eu mais tenho orgulho, o telefone sem fio de características que mais coloriu minha vida nesses vinte e poucos anos, você é o que eu mais planejei e a minha total falta de planos...

Me sinto triste, muito triste por ter te ferido de tantas formas, mas minha felicidade é infinitamente superior por ter novamente a chance de significar felicidade em atos ao seu lado.

Você é a minha complexidade em palavras e as minhas obVIeDAdes em clichês.

Você é o único sorriso.
Você é o arrepio.
Você é a tremedeira.
Você é o cheiro.
Você é a respiração.
Você é a bússola.
Você é tato.
Você é a confissão.
Você é a dona.
Você é as batidas.
Você é o coração.

Com você eu sou segura em não querer segurança, contigo eu esqueço que existe a razão pra me proteger e me entrego exposta às armadilhas dos sentimentos, não quero me importar, não quero pensar, eu só quero sentir, eu só quero dizer que sim eu posso ser amor, mas só serei se for com você!

Com você eu gasto as ideias, as palavras e me gasto por inteira!


Eu estou mais feliz do que poderia imaginar, e minha vida está aberta pra te receber sem maquiagens, sem mentiras e sem frescuras.
Só depende de você querer ficar e me aceitar pra ser minha!




Uma vez eu dediquei uma frase dessa música a uma pessoa e errei grandiosamente porque toda a letra, melodia e sentimento dela só poderiam ser seus!



Mas se for pra falar de algo bom, eu sempre vou lembrar de você. Difícil não lembrar do que nunca se esqueceu. Fácil perceber que o meu amor é seu!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Dormir estressada.
Dormir muito pouco.
Acordar feliz.
Mas com problemas a resolver.
Problemas de AGOSTO a resolver.
Vida de adulto que cansa.
Revirar as tralhas em busca de um único papel.
Encontrar uma agenda antiga...
Cheia de declarações.
Repleta de reflexões.
Trasbordando sentimentos.
Ler tudo - ou quase - tudo o que foi escrito.
Era pra você.
É de você.
É você!

Tentar manter a calma.
Voltar a ideia de que se é adulta e manter a calma por isso.
Resolve 40% dos problemas.
Ver que você me procurou pra falar o que pensa.
-Eu:
Aceitar a realidade.
Aceitar a verdade de que eu não deveria ter cutucado essa ferida.
Aceitar a dor que eu mesma provoquei.
Não doía mais.
Agora dói.
E não vai parar tão já.
Chorar.
Desabar.
Mas não pensar em voltar atrás.

Estou me desfazendo.
Me derretendo.
Crescendo.
Aprendendo.
Mas ainda não sei dizer tchau sem dar uma olhadinha por cima do ombro,
Logo depois de partir.

Por quê isso?
Eu não quero.
EU QUERO!
Quero MUITO!
Mas eu não vou!

Me ajuda a te exorcizar?
eu estou atrasada pra vida.
Me tira desse ninho.
Isso me sufoca.
E preciso respirar.

Essa ressaca de você não me deixa tomar outros porres
E só o que eu preciso no momento
É beber até cair.

Desculpa?
DESCULPA?
D-E-S-C-U-L-P-A?
D E S C U L P A A A A ???

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quando seu mau humor amanhece tão denso, mas tão denso que você acha que consegue sentir seu sabor de fel, pensa que conseguiria até cortá-lo com uma faca de serra sem ponta e quando menos espera se vê em lágrimas escutando Shakira, é. Tá fácil pra ninguém!
Seu corpo todo treme numa vontade insuportável de correr e se esconder numa biblioteca só pra não ter que ouvir nada, muito menos ver qualquer alguém que seja do seu convívio.
Só penso que isso precisa acabar logo, porque olha, essa é a crise mais intensa dos últimos seis meses, não tô sabendo administrar nem reagir, não quero que meu corpo responda por um desequilíbrio hormonal e mental temporário.
Hoje é dia de segurar as opiniões e medir muito bem as palavras usadas, espero DEMASIADAMENTE que essa situação não seja uma prévia da sensibilidade absurda do momento, porque né, mau humor crônico até vai, mas carência? Aí não, prefiro uma daga na minha jugular a ficar mendigando sentimentalismo alheio por aí, fato!
Sorte ou paciência?
Na dúvida, dose dupla dos dois, por favor!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Blusa rosa em tarde de domingo
Pés pequenos e brancos
Pele macia, hidratada, tocada.
Cor alva, que dói no sol, os olhos
Voz doce, que me acaricia os ouvidos.
Sorriso de luz, me ilumina em tudo,
Mãos de fada, de fazer dormir e
Muito bem acordar!
Uma calma admirável
Palavras bonitas e bem empregadas.
Um cheiro de quero mais, quero sempre mais.
Seu espírito, aparentemente
Tão lindo e límpido
Uma vida, vinda, que renovou outra
Não procure por tempo, nem respostas.
Gozar a presença, as investidas
Dançar à luz do seu sol
Jamais esquecer a lua mais bela
Mais laranja, e mais linda de todas.
Desejar por sempre que os dias voltem
Para revivê-los, ou que avancem...
Para então
Reencontrá-la,
Tocá-la,
Beijá-la,
Absorvê-la,
Sorrir-lhe,
Capturá-la num piscar de olhos.
E assim então viver o que
Se espera de um romance,
Nada ou muito,
Imprevisível.