quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Sobre nada demais...

Hoje me deu uma vontade insubstituível de escrever, postar, mas não poderia ser em qualquer lugar, tinha que ser aqui, a vontade era de Blogar!!
E coincidentemente, ou não, semana que vem fará um ano desde a minha última postagem. E, ORRA, como as coisas mudaram de lá pra cá...
Absolutamente TUDO MUDOU!
Há tempos venho querendo vir aqui conversar comigo mesma, me escrever cartas para me ler depois, mas tenho evitado, até porque muitas das coisas sobre as quais tenho desejo de falar são sobre as MUDANÇAS que me atropelaram, o que tenho sentido em relação às essas mudanças e a forma como minha mente não tira o foco dos pensamentos sobre as coisas que não são mais como antes.

Eu me segurei para não falar sobre o que mudou, porque são coisas das quais quero me livrar, esquecer que aconteceram, não quero falar sobre, não quero eternizar com palavras escritas e muito menos quero postar aqui que sempre foi o meu melhor cantinho. Falar das mudanças seria o mesmo que falar sobre as pessoas que as provocaram e hoje eu quero falar sobre mim, apenas!

Resolvi escrever ao som de Hotline Bling, do Drake. Não é de hoje que eu amo, mas tem algumas semanas que descobri essa música, essa letra e como essa canção descreve esse momento da minha vida. Resolvi escrever hoje por há meses eu não consigo parar de sorrir/rir/gargalhar por todas as coisas boas que me ocorreram em 2015. Quem me conhece há tempos pode até achar que é demagogia o que digo e é por isso que não falo isso para eles. Digo pra mim, digo aqui: Este foi o melhor ano da minha vida!

Todas as histórias, as experiências, os desejos realizados, as vontades atendidas, todos os planos concluídos com sucesso, essa leveza, essa paz na alma - sem nenhum tom de clichê -, essa coisa boa que sinto todos os dias ao acordar e ao dormir e saber que eu posso olhar em volta e descobrir que isso não dependeu de ninguém, de nenhuma pessoa em específico para acontecer. São as mesmas pessoas, as mesmas situações mas a Carol que esteve envolvida não é a mesma.

Pela primeira vez depois de uns 7 anos eu optei por ESCOLHER ao invés de ser ESCOLHIDA. Eu mudei minhas escolhas e consegui atingir coisas e pessoas num raio de alcance muito maior do que o já imaginado.
Eu mudei alguns ares, alguns sorrisos, me desvencilhei/afastei de algumas pessoas controladoras e me tornei mais forte a influências externas.
Aquela foto do perfil do blog mudou TANTO, que socorro.

Meus prazeres e minhas paixões são outras e me fazem muito mais feliz. Crescer me fez bem, e me fiz crescer e me fiz bem. Não foi o que as outras pessoas me fizeram, foi sim o que eu sou/fui capaz de fazer por mim mesma nesses últimos meses.


Eu sei do que eu preciso, do que eu não preciso e melhor, de quem eu não preciso de jeito nenhum!

Eu sei que não tenho nenhuma paixão no peito, muito menos estou amando. Aliás amor é algo que eu não sinto há pelo menos 4 anos e não me julgo uma pessoa triste por isso.

O que tenho sentido ultimamente talvez nem tenha nome, mas me faz bem, muito mais bem do que muitos dos "amores" que recebi ao longo da vida.

Conhecer você foi a melhor forma que eu poderia ter encontrado para me reconstruir depois de tudo. Olhar pra você e dizer "Eu quero" e ser correspondida me preencheu de maneira única. Encontrar em você uma forma de relação que eu sempre quis com todas as outras pessoas que já passaram por mim me fez acreditar de novo nas pessoas e no coração sem obrigação, sem algema, só com o desejo e o sentimento de que não precisa de nomes ou regras para ser como a gente quer.

Você nunca vai saber de tudo isso ou da revolução que provocou no meu universo, e eu nem consigo te mostrar meu sorriso todos os dias. Realmente não é nada demais, mas depois de quase seis meses acho que está na hora de admitir que é sobre as coisas que não nos representam nada demais que devemos dissertar e discutir e incluir em nossas vidas!

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